terça-feira, 31 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

[NOTÍCIAS DIVERSAS] FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS FAZ SUA ESTRÉIA NO NORTE E NORDESTE DO BRASIL

Filarmônica de Minas Gerais faz sua estreia no Norte e Nordeste do Brasil

A Orquestra tem emocionado plateias pelo país com sua música e chega a sete capitais das regiões N-NE, com apresentação gratuita no THEATRO JOSÉ DE ALENCAR, em FORTALEZA, no dia 16 DE SETEMBRO

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais prepara-se para percorrer, em 11 dias, mais de cinco mil quilômetros por sete estados das regiões Norte e Nordeste, em sua maior turnê nacional. Na bagagem dos 85 músicos viajam as partituras de O Guarani: Protofonia, de Carlos Gomes, o mais conhecido músico brasileiro do século XIX; Egmont: Abertura, de Beethoven; a Sinfonia n° 41, “Júpiter”, de Wolfgang Amadeus Mozart; e a bela Sinfonia n° 8 em Sol maior, do compositor tcheco Dvorák.

Os músicos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do seu Diretor Artístico e Regente Titular, maestro Fabio Mechetti, vão transportar o cenário erudito para alguns dos mais importantes centros culturais do Brasil. Para o público de muitas capitais, será a oportunidade de assistir ao vivo a Filarmônica de Minas Gerais, já considerada a segunda maior do país, apesar de sua pouca idade – foi criada em fevereiro de 2008.

A primeira apresentação será no Teatro Castro Alves, em Salvador, em 8 de setembro. Em seguida, no dia 10, o grupo leva a música clássica ao Cine-Teatro Bangüê, em João Pessoa. Recife e Natal recebem a Filarmônica nos dias 12 e 14, respectivamente. A orquestra passará ainda por Fortaleza, no Theatro José de Alencar, no dia 16 em apresentação gratuita, e por Belém, no Theatro da Paz, no dia 17 - integrando a programação do 4° Festival Internacional de Ópera da Amazônia. Os ingressos variam da entrada franca a R$ 20, com direito a meia entrada. Em Manaus, última capital a receber a Orquestra, a apresentação no imponente Teatro Amazonas terá ingresso a R$ 1, já em Fortaleza, no TJA, a entrada é franca!

A viagem dos músicos pelo Norte e Nordeste é vista por Fabio Mechetti como um descobrimento mútuo. “Primeiro, um descobrimento de nossa parte em relação ao público das cidades que visitaremos. Depois, uma oportunidade da comunidade musical do Norte e Nordeste conhecer a mais nova orquestra do Brasil, que vem estabelecendo uma nova referência nacional”, explica Fabio Mechetti, também regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, na Flórida, EUA.

A expectativa é mostrar o trabalho desenvolvido pela Filarmônica nos últimos dois anos e meio. A orquestra já foi aplaudida por mais de 170 mil pessoas em Minas Gerais e outros estados. “Esse período rendeu uma resposta fenomenal em Minas Gerais e também nas turnês anteriores que realizamos em Brasília, Goiânia, Rio, São Paulo e Campos do Jordão”, exemplifica Fabio Mechetti. “Acho importante mostrar que, a despeito das dificuldades por que a música erudita brasileira vem passando há décadas, é possível, com vontade política e competência profissional, dar saltos impressionantes em direção a uma evolução substancial da música orquestral”.

A escolha das capitais que fariam parte da turnê nacional da Filarmônica de Minas Gerais seguiu critérios dos mais simples, como localização, disponibilidade das salas de concerto e datas, passando por questões totalmente técnicas, como a adequação do programa e da orquestra à estrutura dos diferentes teatros.

“Quisemos nos apresentar pela primeira vez para esse novo público com um repertório que fosse do agrado geral tanto dos apreciadores da música sinfônica quanto dos que a conhecem pouco. Muitos certamente poderão escutar uma orquestra sinfônica desse porte pela primeira vez. São, portanto, compositores que têm um apelo universal imediato como Mozart, Beethoven, Dvorák, e logicamente o nosso Carlos Gomes”, acrescenta o maestro. “Creio que o público do Norte e do Nordeste ficará tão surpreso com a qualidade e maturidade da Filarmônica, como aconteceu quando nos apresentamos na Sala São Paulo ou em Campos do Jordão. Esperamos, também, compartilhar com aqueles que nos prestigiarem momentos de grande alegria e prazer proporcionados pelo nosso trabalho”.

SERVIÇO FORTALEZA - Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

16/09/2010 Fortaleza, CE

Quinta-feira, 20h30

Palco Principal do Theatro José de Alencar

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Fabio Mechetti, regência

PROGRAMA

BEETHOVEN . Egmont: Abertura

MOZART . Sinfonia nº 41, “Júpiter”

DVORÁK . Sinfonia nº 8 em Sol maior

MAESTRO FABIO MECHETTI

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, o paulistano Fabio Mechetti também é regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, na Flórida, EUA, desde 1999. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix e Columbus, entre outras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington. Fez diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão, dirigiu por várias vezes as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Recentemente, fez a sua estreia com a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, na Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, no Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Minas Gerais e as municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Fabio Mechetti recebeu títulos de Mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York. Em 2009, ganhou o Prêmio Carlos Gomes na categoria de Melhor Regente Brasileiro por seu trabalho com a Filarmônica de Minas Gerais.

SOBRE A FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Em fevereiro de 2008, no Grande Teatro do Palácio das Artes de Belo Horizonte, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu concerto inaugural com a 9ª Sinfonia de Beethoven. O sucesso daquela noite se repetiu por toda a temporada, com teatros lotados, aplausos intensos e apresentações memoráveis.

Sob a liderança do maestro Fabio Mechetti, regente de sólida e respeitada carreira nacional e internacional, o trabalho da Filarmônica tem se destacado em todo o país: Minas Gerais se apresenta no roteiro das melhores orquestras do Brasil, formando novos públicos e democratizando o acesso à cultura.

Formada por músicos mineiros, brasileiros de outros estados e estrangeiros, a Filarmônica foi aplaudida por mais de 170 mil pessoas desde a sua criação. Em sua primeira temporada, em concertos regulares no Grande Teatro do Palácio das Artes, levou a Belo Horizonte grandes artistas da música sinfônica, com repertório que abrangeu desde obras consagradas a composições ousadas e novas para o grande público. Em turnês pelo interior do estado, apresentou-se em 15 cidades. Realizou Concertos Didáticos para 4.500 jovens e crianças de escolas públicas e projetos sociais e levou a música de concerto para as ruas, nos Clássicos no Parque. Já em sua primeira temporada, a Filarmônica de Minas teve calorosas participações fora do estado, no Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão (SP) e na Mostra Mineira de Arte Contemporânea (SP, capital). Por sua atuação com a Filarmônica, o maestro Fabio Mechetti recebeu o Prêmio Carlos Gomes como melhor regente brasileiro de 2008.

A Orquestra Filarmônica iniciou sua segunda temporada, em 2009, com grande apoio do público de Belo Horizonte, que aderiu com entusiasmo à campanha de assinaturas, ação até então inédita no estado. A Orquestra consolidou-se em seu estado, com concertos sempre cheios nas séries do Palácio das Artes, turnês pelo interior com um público cada vez mais efusivo, Concertos Didáticos em formato novo e aprimorado, as apresentações nos parques e o lançamento dos Concertos para a Juventude, retomando uma antiga tradição de audições de música clássica nas manhãs de domingo. Na série Vivace de 2009 a Orquestra homenageou Heitor Villa-Lobos, pela passagem dos 50 anos de sua morte, e gravou a sua Floresta do Amazonas em CD distribuído aos assinantes da Temporada 2010. A cada temporada, novos públicos e novas cidades recebem a Filarmônica, que, em suas apresentações fora de Minas (Rio de Janeiro, Campos do Jordão, Sala São Paulo, Brasília, Goiânia), revelou-se ao país como uma das melhores orquestras brasileiras.

Dentre os artistas que se apresentaram com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais estão Nelson Freire, Arnaldo Cohen, Corey Cerovsek, Sonia Rubinsky, José Feghali, Shlomo Mintz, Cristina Ortiz, Antonio Meneses, Eliane Coelho, Marcelo Bratke, Augustin Hadelich, Yang Liu.

Além de seus concertos regulares, a Orquestra Filarmônica promove duas importantes ações de estímulo à música. Realizado de dois em dois anos, o Festival Tinta Fresca destina-se a compositores mineiros ou residentes em Minas Gerais e premia o vencedor com a encomenda de uma obra estreada pela Orquestra. Já o Laboratório de Regência, atividade anual inédita no Brasil, dá a jovens regentes brasileiros a oportunidade de ter aulas com o maestro Fabio Mechetti e de reger uma orquestra do porte da Filarmônica.

Mais informações sobre a Filarmônica de Minas Gerais em www.filarmonica.art.br

SOBRE OS COMPOSITORES E AS PEÇAS

Carlos GOMES

(Campinas, Brasil, 1836-1896)

Carlos Gomes é o mais conhecido músico brasileiro do século XIX e uma das expressões mais amplas do nosso romantismo musical. Nasceu em Campinas, em 11 de julho de 1836, em um ambiente humilde, mas dominado pela música. Entre o pai e os irmãos músicos, destacou-se ao compor bem cedo hinos e modinhas. Aos 25 anos, ainda estudante, compôs sua primeira ópera, A noite do castelo. Pouco depois, o triunfo de Joana de Flandres lhe garantia, com uma bolsa do governo, o aperfeiçoamento na Europa. Suas outras sete óperas confirmaram o acerto do apoio dado ao músico por dom Pedro II. O compositor só voltou definitivamente ao Brasil em 1896, quando foi convidado a dirigir o Conservatório do Pará, ainda em plena riqueza da borracha. Foi recebido como um ídolo, mas já estava doente e morreu cinco meses após sua chegada, aos 60 anos.

A consagração lendária de O Guarani no Scala de Milão, na noite de 19 de março de 1870, repercutiu em toda a Europa. Peri e Cecília, os personagens do célebre romance indianista de José de Alencar, que serve de base ao libreto da ópera, chegaram à Rússia e cantaram em italiano na cidade de São Petersburgo. Carlos Gomes, admirado e elogiado por Verdi, tornou-se a primeira personalidade musical brasileira reconhecida internacionalmente.

A famosa Protofonia de O Guarani foi escrita em 1871, por ocasião da Exposição Industrial de Milão, para substituir o pequeno Prelúdio original da ópera. Consagrada pelo público brasileiro como um segundo Hino Nacional, essa partitura ainda hoje desperta admiração e entusiasmo por sua força, grandiosidade, inspiração e originalidade melódica fascinantes.

Ludwig van BEETHOVEN

(Alemanha, 1770-1827)

Historicamente, o compositor alemão Ludwig van Beethoven situa-se em um período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX), mas a influência que exerceu extrapola qualquer classificação. É considerado um dos mais importantes alicerces da música ocidental, devido principalmente à linguagem e ao conteúdo musical que permeiam suas obras. Trata-se de um dos maiores e mais respeitados compositores de todos os tempos.

Aos dez anos, Beethoven já dominava todo o repertório de Johann Sebastian Bach. Seu tutor Christian Gottob Neefe previa que o aprendiz seria um segundo Mozart. O excepcional talento de Beethoven e a amizade com o Conde de Waldstein levaram o jovem músico, em 1787, a Viena, para aprender com Joseph Haydn. Aos 21 anos, o compositor tomou conhecimento dos ideais da Revolução Francesa, o Iluminismo e o movimento literário romântico, cujos ideais humanitários passaram a influenciar cada vez mais suas composições.

Por volta de 1794, começaram a aparecer os sintomas de surdez, que causaram profundos problemas psicológicos, com grandes surtos de depressão e, com eles, o desejo de se suicidar. A doença fez com que, aos 46 anos, em 1816, Beethoven estivesse praticamente surdo. Críticos e especialistas já viam no tema de abertura da famosíssima Sinfonia n° 5 em dó menor uma evidência da loucura de Beethoven. Em 1814 aparecia ao público a Sinfonia n° 9 em ré menor, quando, pela primeira vez, um coral era usado como um instrumento musical.

É justamente sob esse novo caminho que Beethoven escreveu a Abertura de Egmont, entre outubro de 1809 e junho de 1810, com o objetivo de acompanhar o drama homônimo em cinco atos escrito porJ. W. Goethe. A peça de Goethe tem como tema central a liberação política — no século XVI, o conde Egmont lidera o povo flamengo em sua revolta contra a tirania espanhola sobre a região de Flandres. Capturado, o herói é feito prisioneiro e condenado à morte. Em vão, a apaixonada Clärchen busca resgatá-lo; e, desesperada com o fracasso da tentativa, ela se envenena. Entretanto, sua imagem, como uma personificação da Liberdade, aparece na cela de Egmont para coroá-lo de louros. E assim coroado, vitorioso pela certeza de que a liberdade prevalecerá afinal, o conde é levado à execução, sacrificando-se por seu país.

Wolfgang Amadeus MOZART

(Áustria, 1756 – 1791)

Mozart parece ter vivido toda sua curta existência com a cabeça fervilhando de ideias musicais. Ele era capaz de compor música em qualquer lugar e em qualquer situação. Mozart não apenas compunha música com extrema rapidez, como tinha uma facilidade incrível para guardar uma obra inteira, de memória, sem que nada fosse capaz de distraí-lo.

Tão grande era a facilidade de Mozart, que ele era capaz de compor uma música, ao mesmo tempo em que escrevia a partitura de outra. Sua última sinfonia, a Sinfonia no 41, foi composta em circunstâncias incríveis. Geralmente, uma partitura leva meses para ser composta. Mozart, entretanto, durante o verão de 1788, compôs três sinfonias em menos de dois meses: a Sinfonia no 39 (K. 543) em 26 de junho; a Sinfonia no 40 (K. 550), em 25 de julho; e a Sinfonia no 41, “Júpiter” (K. 551), em 10 de agosto. Ao que tudo indica, as três não foram encomendadas por ninguém, mas Mozart raramente compunha sem um propósito. Em vista das dificuldades financeiras que passava na época, talvez ele estivesse planejando vendê-las a um editor ou executá-las em algum concerto em Viena.

Antonín Leopold DVORÁK

(República Tcheca, 1841-1904)

Nascido na Boêmia em 1841, Dvorák aprendeu violino e piano ao mesmo tempo, tornando-se violinista e posteriormente violista da orquestra do Teatro em Praga. Em 1880, já era autor de várias sinfonias, um concerto para piano, outro para violino, várias obras para piano solo e música de câmara, composições vocais sacras e profanas e várias óperas.

Na década de 1880, a música de Dvorák tornou-se conhecida em toda a Europa, especialmente na Inglaterra, onde era frequentemente convidado a reger suas obras. Em 1889, participou de apresentações também na Rússia a convite do diretor do Conservatório de Moscou. Dvorák teve a oportunidade de conhecer Tchaikovsky em Praga, em 30 de novembro de 1888, na primeira execução, fora da Rússia, de sua recém-composta Sinfonia nº 5. Nesse concerto, Tchaikovsky regera não apenas sua 5ª Sinfonia, como também a ópera Eugene Onegin, baseada numa das obras mais importantes da literatura russa da autoria do consagrado Alexander Pushkin. O colorido e a originalidade da música de Tchaikovsky deixaram uma forte impressão no compositor tcheco. Dvorák tinha, agora, a tarefa de apresentar sua música ao público russo, já bastante habituado a Tchaikovsky. Enquanto considerava quais obras levaria à Rússia, Dvorák teve a ideia de compor uma nova sinfonia, especialmente para a ocasião.

Nascia, assim, sua oitava sinfonia. Para Dvorák, uma sinfonia à altura do público russo, capaz de fazer frente às sinfonias de Tchaikovsky. Mas o compositor acabaria mudando de ideia quanto à sua estreia em Moscou. A Sinfonia nº 8, em Sol maior, composta entre 26 de agosto e 8 de novembro de 1889, acabou sendo executada em Praga, ainda em manuscrito, em 2 de fevereiro de 1890, sob a regência do próprio compositor. Com o sucesso da estreia, Dvorák percebeu que a primeira audição fora da Boêmia deveria ser na Inglaterra, como gesto de gratidão por tudo que os ingleses fizeram por ele e sua música. E assim, a oitava sinfonia foi tocada e imediatamente editada na Inglaterra, para, então, ser ouvida na Rússia.

16/09/2010

Fortaleza, CE

Quinta-feira, 20h30

Theatro José de Alencar

Fabio Mechetti, regência

BEETHOVEN . Egmont: Abertura

MOZART . Sinfonia nº 41, “Júpiter”

DVORÁK . Sinfonia nº 8 em Sol maior

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