sexta-feira, 28 de junho de 2013

[NOTÍCIAS DIVERSAS] V FÓRUM DE TROMBONISTAS DO ESTADO DO CEARÁ

V FÓRUM DE TROMBONISTAS DO ESTADO DO CEARÁ - SEJAM BEM VINDOS!!!!!!


A Associação dos Trombonistas do Ceará vêm musical e harmoniosamente convidar VOCÊ, trombonista, trompista, trompetista, tubista e bombardinista para a realização do V FÓRUM que será realizado no período de 26 a 29 de novembro de 2013 em Fortaleza.

A inscrição será de R$ 80,00 reais - outras informações como alojamento, local e forma de efetuar a inscrição serão INFORMADAS nos próximos dias!

SEJAM TODOS BEM VINDOS.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

[ALBUM] GRANDES COMPOSITORES - CHOPIN


CHOPIN
Grandes Compositores


FAIXAS:
  1. Noturno em mi bemol maior, OPUS 55, Nº 5
  2. Polonesa nº 2, Opus 40
  3. Tarantella, Opus 43, Em Lá Bemol Maior
  4. Gran Polonesa Brilhante, Opus 22
  5. Barcarola, Opus 60, Em Fá Sustenido Maior
  6. Concerto Para Piano e Orquestra nº 1, Em Mi Menor, Opus 11
  7. Estudo Em Dó Sustenido Menor, Opus 10
  8. Mazurca em Dó Maior, Opus 24, Nº 2
  9. Concerto Para Piano nº 2, Em Fá Menor, Opus 21
  10. Noturno, Opus 15, Em Fá Maior, nº 1
  11. Mazurca em Lá Maior, Opus 59, nº 2
  12. Polonesa, nº 1, Opus 71
  13. Balada, nº 1, Opus 23, Em Sol Menor

[ARTIGOS] BIOGRAFIA: FREDERIC CHOPIN

Nascido em primeiro de março de 1810, em Zelazowa Wola, na Polônia, Frederic Chopin era filho do professor francês Nicolas Chopin, que dava aulas de francês e literatura francesa, e da pianista polonesa Justina Krazizanovska. Dez meses após o seu nascimento, a família foi morar em Varsóvia, onde transitava entre os nobres e a burguesia.
Chopin teve uma infância culta. Aos seis anos passou a ter um professor de piano, Adalbert Zwini, que lhe apresentou as obras de Bach e Mozart.

Seu primeiro concerto público ocorreu quando ele tinha oito anos. Na mesma época viu publicada sua primeira obra, uma polonaise. Prosseguiu conciliando seus estudos no Liceu de Varsóvia com as aulas de piano.

Em 1825, apresentou-se para o czar Alexandre I. No ano seguinte ingressou no Conservatório de Varsóvia, onde iniciou seus estudos com o compositor Joseph Elsner.

Em 1830, dias antes de eclodir a Revolução Polonesa contra a ocupação russa, Chopin resolveu deixar Varsóvia e partir para Viena, que vivia sob o regime autoritário de Metternich. Em julho do ano seguinte, Chopin seguiu para Paris, onde logo integrou-se à elite local, passando a ser requisitado como concertista e como professor. Nessa época conheceu músicos consagrados, como Rossini e Cherubini, e outros de sua geração, como Mendelssohn, Berlioz, Franz Lizst e Schumann.

Em uma de suas viagens pela Europa, em 1835, reencontrou Maria Wodzinska, que conhecera ainda criança em Varsóvia. Chopin apaixonou-se, mas, apresentando já os primeiros sinais de tuberculose, acabou rompendo o noivado por pressão da família de Maria.

Em 1838 Chopin uniu-se à controvertida escritora Aurore Dupin, que usava o pseudônimo masculino de George Sand. O casal resolveu passar um tempo em Maiorca, mas o clima úmido da ilha piorou o estado de saúde do compositor. Em 1839, os dois voltaram para a França e em 1847 romperam definitivamente o relacionamento.

No dia 17 de outubro de 1849, Frederic Chopin faleceu em Paris, aos 39 anos. Foi sepultado no cemitério de Père Lachaise, mas seu coração foi colocado dentro de um dos pilares da igreja de Santa Cruz, em Varsóvia, conforme o seu pedido.

Chopin dedicou toda sua obra ao piano, com exceção de apenas algumas peças. Várias de suas obras têm influência do folclore polonês, como é o caso das mazurcas e das polonaises.


fonte: uoleducação

[ALBUM] GRANDES COMPOSITORES - BACH


BACH
Grandes Compositores


FAIXAS:
  1. Tocata e Fuga
  2. Allegro Assai, do concerto para violino nº 2, em mi maior KWV 1042
  3. Concerto para Viola e Oboé, Allegro
  4. Suite n 3
  5. Concerto de brandenburgo n3
  6. Preludio 727
  7. Cantata 147
  8. Suite Orquestral, nº 1, em dó maior, BWM 1066 Gavotte
  9. Andante, de Sonata nº 1, em si menor para flauta e clavicórdio
  10. Concerto de Brandenburgo Nº 1, em Fá Maior, BWV 1046 (Allegro)
  11. Suite Nº 3, Ária
  12. Concerto para Violino Nº 1, em Lá Menor BWV 1041
  13. Concerto de Brandenburgo Nº 2, em Fá Maior, BWV 1047, Andante
  14. Minueto e Badinerie

[ARTIGOS] BIOGRAFIA: JOHANN SEBASTIAN BACH

Bastariam os concertos de Brandenburgo para colocar J.S.Bach no seleto rol dos grandes músicos da humanidade, contudo, sua arte é de uma profusão tamanha que, além destes maravilhosos concertos, ele legou a humanidade outras tantas obras-primas, que nos perderíamos em divagações sobre sua arte musical.Johann Sebastian Bach, é considerado um dos maiores mestres da música, e o maior expoente da música barroca. Ele se insere como uma síntese musical de cinco gerações de músicos da família Bach, começando por Veit Bach (1550) até Wilhelm Friederic Bach (1845).

Johann Sebastian Bach, nasceu em Eisenach, cidade pequena da região da Turíngia , Alemanha. Em 21.03.1685. Bach, nasceu em uma família de músicos. Seguindo a árvore genealógica da família Bach, dos 33 Bach, de Veit até Johann Sebastian Bach, 27 foram músicos. J.S.Bach era filho de Johann Ambrosius Bach e Elisabeth Bach, seu pai era Haussmann, músico da prefeitura .

Bach, neste contexto, nasceu em um ambiente musical, exposto o que havia de melhor da música ocidental. Contando com 8 anos entra para a Escola de Latim de Eisenach, aprendendo tão bem o latim, que ultrapassa seus irmãos no domínio da língua. aos 9 anos perde sua mãe, mais tarde seu pai casa-se novamente, contudo com a saúde debilitada vem a falecer em 1695. Neste período Bach vai morar em Ordruf com seu irmão mais velho Johann Christoph, que lhe dá os primeiros ensinamentos no órgão. Em Ordruf seus estudos seguem no latim e no canto coral, Contudo por falta de recursos financeiros deixa a escola nesta cidade e vai para Luneburg, com o objetivo de cantar no coro de meninos da igreja de São Miguel, onde as crianças que tivessem uma boa voz ganhavam uma bolsa além de instrução casa e comida. Ele consegue ser bolsista. Em 1702 conclui os estudos acadêmicos, como não tinha recursos para ingressar na universidade, voltou para a Turíngia, onde conseguiu um emprego de violinista.

Bach: O Mestre da Música
O conselho municipal de Arnstadt em 13 de julho de 1703, convida Bach para inspecionar o novo órgão da igreja de São Bonifácio, era muito comum os organistas serem convocados para dar um parecer sobre um novo instrumento. Ele aparece e toca divinamente que o conselho o convida para tomar posse como organista titular. Ele, em agosto de 1703 foi nomeado organista da igreja de São Bonifácio, em Arnstadt, onde tocava três vezes por semana, domingo - segunda e quinta. Ficou por lá quatro anos.
Bach, em sua juventude foi um grande estudioso das obras de Corelli (1653-1713) virtuose do violoncelo, Frescobaldi (1583-1643) e o grande Couperin (1668-1733) Cravista francês.

Em 1707 foi convidado para ser organista da Igreja de São Basílio em Mühlhausen. Ele aceita. Foi nesta cidade que suas obras ganharam maior desenvolvimento, foi onde ele compôs a famosa Tocata em fuga em ré menor. Contudo as relações com os pastores desta igreja era difícil e fizeram que ele procurasse um outro lugar para expressar a sua extraordinária música.

Em 17 outubro de 1707 aos 22 anos de idade, casa-se com uma prima, Maria Bárbara Bach, na igreja de Dornreim em Arnstadt. neste casamento ele teve 7 filhos, dos quais sobreviveram Catharina Dorotheia, Wilhelm Friedmann, Carl Philipe Emanuel e Johann Gottfried Bernhard. Mas o destino tira-lhe a sua querida esposa em maio de 1720. Depois de algum tempo, ele conhece a soprano Ana Magdalena Wilcken e casa-se pela segunda vez em Cöthen, em 1721 e teve 13 filhos dos quais faleceram 7 ainda bebês. Dedicada a Ana Magdalena, Bach escreveu belas peças para teclado que conhecemos hoje como "O livro de Ana Magdalena Bach. J.S. Bach em seus casamentos teve 20 filhos.

Em 1708, vai para a corte de Weimar sendo Maestro de concertos de orquestra. foi um período tranqüilo e de grandes obras, neste tempo ficou conhecido como o Mestre da Música, com a obrigação de compor uma cantata por mês para a capela ducal . Ele era consagrado como grande organista e sua fama espalhava-se pela Alemanha.
Em 1717 aceita ser regente de orquestra em Cöthen na corte do Príncipe Leopold, foi aí que ele fez os consagrados Concertos de Brandenburgo, seis concertos orquestrais dedicados a Christian Ludwig, Em 1722 fez uma viagem a Hamburgo, onde tocou por mais de duas horas para a admiração do Conselho Municipal e diversas pessoas distintas da cidade, no órgão da igreja de Santa Catarina. O velho organista, já idoso, Johann Adan Reincken o ouviu com especial atenção, quando Bach terminou sua apresentação beija- lhe as mãos e diz: "Saúdo as mãos do gênio; pensei que esta arte morreria comigo, mas vejo, que ela segue viva dentro de você". Bach, com estas e outras assertivas seguia o seu curso como um dos maiores compositores e instrumentistas do seu tempo. Em Cöthen, ele conclui os primeiros vinte e quatro prelúdios e fugas que constituem o primeiro volume do "Das Wohltemperieerte Clavier" O cravo bem temperado, que começa com o prelúdio nº 1, que mais tarde Charles François Gounod em cima deste prelúdio constrói a sua famosa Ave Maria. Bach, Por cerca de seis anos serviu na corte de Cöthen .

Com uma carta de apresentação do Príncipe Leopold, concorre ao cargo, em Leipzig, de "Kantor" da escola de São Tomás e diretor de música e mestre de coro. O exigente conselho da igreja de São Tomás tende ao seu favor e em 31 de maio de 1723 toma posse. Suas obrigações eram : "programação musical, regência de coro, apresentar uma cantata todos os domingos, lecionar latim para os jovens."

Com o passar do tempo assume várias funções em Leipzig, é constantemente convidado para avaliar o estado dos órgãos de diversas igrejas trabalha exaustivamente. Este tempo em Leipzig é de grande produção. Neste período ele compõe em 1734 o seu famoso Oratório de Natal, obra de singular beleza, indispensável para quem gosta de canto coral.

O serviço em Leipzig é quase que totalmente dedicado à igreja. Os últimos 10 anos foram comprometidos por um princípio de cegueira dificultando seus trabalhos. Bach trabalha na sua última e grande composição "A Arte da Fuga " que fica inacabada. Após sucessivas e desastradas operações, ele fica praticamente cego, encerrando as suas atividades e um ano mais tarde vindo a falecer em em 28 de Julho de 1750.

Bach, em toda sua vida foi um homem simples de personalidade muito forte e que devido ao seu temperamento, muitas vezes entrava em conflito com os eclesiásticos. Educado na tradição luterana, ele foi um grande estudioso da teologia, lia e ensinava latim e verteu a maioria de suas grandes composições para a igreja. Luterano fervoroso, tinha como objetivo maior; transformar as linhas evangélicas em linhas melódicas,escreveu certa vez em sua bíblia " ouvir música devota é ter Deus presente com toda a sua benevolência " . Para muitos, ele é o Quinto Evangelista !

Johann Sebastian Bach , foi um gênio que o seu tempo não entendeu, após sua morte, o estilo contrapontista estava em desuso, suas músicas caíram no esquecimento, somente seus filhos a tocavam em momentos menos solene.
Dos filhos de Johann Sebastian Bach, apenas 4 tiveram destaque no cenário musical:
Wilhelm Friedmann Bach - 1710-1794 : Personalidade instável , dominado pelo alcoolismo. Morreu na pobreza.
Karl Philip Emmanuel Bach - 1714-1788 : era conhecido como o Bach de Berlim.
Johann Chistoph Friederich Bach - 1732-1795 : autor de oratórios e precursor da sinfonia.

Johann Christian Bach - 1735 - 1782 : Dedicou-se à ópera - ficou conhecido como o Bach inglês, em Londres certa vez encontrou com uma criança muito hábil ao piano, que muito lhe surpreendeu, esta criança era Mozart.

Após um longo período de esquecimento, sob a regência de Felix Mendelssohn (03.02.1809 - 04.11.1847) compositor e maestro alemão, ressurge a música de Bach com a apresentação em Leipzig, da Paixão Segundo São Matheus . A Paixão Segundo Mateus é considerada a maior obra-prima de Bach e por muitos músicos, a maior de toda a música ocidental. contudo ela passou mais de meio século esquecida, até ser redescoberta por Mendelssohn . Obra de profunda espiritualidade, a Paixão Segundo São Mateus, é composta por 78 partes, entre corais, árias e recitativos.
Conta-se que deve-se a Mendelssohn a reaparição dos originais dos Concertos de Brandenburgo que segundo contam estavam sendo guardados para serem utilizados em uma casa comercial como papel de embrulho.

Em 30 de abril de 1880, Friederich Nietzsche escreve para o amigo Erwin Rhode, e na carta está escrito : "Esta semana ouvi três vezes a Paixão Segundo São Matheus, do divino Bach, cada uma delas com o mesmo sentimento, quem se há esquecido do cristianismo, pode ouvi-lo como um evangelho". Debussy disse certa vez :"É tanta a beleza do andante do concerto para violino de Bach que, sinceramente, não sei como se pode conceber tanta beleza." Sobre o mesmo andante Debussy escreveu em sua coluna da revista Idée Libre que : "a beleza do Andante do Concerto para Violino em Lá Menor de Bach é tal que, sinceramente, a gente não sabe como se portar para se tornar digno de escutá-lo".
Albert Schweitzer, em seu livro : Johann Sebastian Bach, Músico e poeta, define a obra de bach desta forma: "A poesia desprende-se de suas harmonias como suave perfume. Poesia musical. eis o resumo da música de Bach"
Charles Maria Widor, Grande músico francês, amigo e mestre de Schweitzer, comenta :"Bach revela-se no conjunto o mais universal dos artistas. O que expressa através de suas obras é uma grande emoção religiosa e esta é uma e mesma para todos os homens, apesar das diferenças nacionais e religiosas em que nascemos e nos educamos . É o sentimento da exaltação, para o qual as palavras constituem sempre instrumento mais inadequado e que apenas encontra justa manifestação na arte. Bach é, para mim, um grande pregador "
Pierre Fournier, um dos maiores violoncelistas franceses disse certa vez sobre Bach . "Admirável síntese do Divino e da Harmonia que reina no coral: Eu te pertenço, Senhor, da Missa em si bemol menor, hino que sobe da humanidade até Deus, cria uma espiritualidade que apazigua toda dor, apaga toda amargura, e torna mais suave a nossa passagem pela Terra, dando-nos a Fé em Deus e a crença em nossa felicidade eterna."
Max Roger ressalta : "Bach foi o supremo polifonista, o supremo harmonista. Suas fugas são inimitáveis. Sua arte não é humana - é divina."
Goethe ao ouvir o Prelúdio e fuga em lá menor BWV 543, exclama : "Ouvindo a música de Bach é como se a harmonia eterna, de tão infinita beleza, se erguesse até Deus e lhe dissesse: Obrigado, Senhor, pela criação do mundo!" Beethoven comenta : "Bach (regato em alemão) deveria se chamar Ozean (oceano em alemão) e não Bach!" em outro momento ele diz : " Bach é o sublime mestre da harmonia, e sua música chega diretamente ao coração" e também "Um herege talvez se convertesse ouvindo Bach ". Mozart exclama: "Que é isto? Parece que toda alma se concentra nos ouvidos e coração! Quanto nós podemos aprender com Bach!" . Pablo Casals o maior interprete de Bach no violoncelo disse : "Em nenhuma obra de Arte se produziu o milagre de Bach, o momento mais elevado da música de todos os tempos"
A música de Bach sobreviveu, talvez porque ela seja atemporal, seu estilo é único, ouvindo-a não se esquece seu estilo. Suas grandes composições : Fugas - Tocatas - Cantatas - Suítes etc... revelam a sua grandiosidade musical, e estas pequenas considerações, apenas tentam retratar o grande valor musical de J.S.Bach, e a grande influência que exerceu e que exerce aos músicos iniciantes. E para Bach só podemos dizer, como em sua cantata: "Tönet ihr Pauken, Erschallet, Trompeten !"Cantata BWV 214

1685 - Johann Sebastian Bach nasce em Eisenach em 21 de março, filho do músico da cidade Johann Ambrosius Bach.
1703 - Em Arnstadt, ele assume seu primeiro posto como organista trabalhando até 1707.
1707 - Em Mühlhausen, perto da sua cidade natal, Bach assume o posto de organista da igreja de São Basílio.
1708 - Em Weimar domina a música clássica alemã, assume o cargo de organista e músico de câmara.
1717- Em Cöthem, Bach assume a chefia da orquestra da corte, em 1720, morre sua esposa Maria Bárbara.
1723 - Bach torna-se "Cantor" da igreja de São Tomás em Leipzig, obrigado a apresentar cantatas todos os domingos.
1724 - Em Leipzig faz-se a estréia da paixão segundo são João e três anos depois a Paixão Segundo São Matheus.
1740 - Nos dez anos que se seguem, Bach ocupa-se principalmente da arte da fuga.
1750 - Johann Sebastian Bach Falece em Leipzig em 28 de julho de 1750. A música perde um gênio, a história ganha um baluarte.

Comentários:
Tocata e fuga em ré menorCatálogo de Bach - BWV 565Em novembro de 1706, o jovem J.S.Bach, organista em Arnstadt, parte de férias para Lübeck a fim de escutar o famoso organista Dietrich Buxtehude. Ao ouvi-lo, Bach fica muito impressionado com as composições do velho organista, e de volta à sua cidade, resolve fazer uma composição que responda às suas inquietações, e a resposta automática foi a tocata e fugaÁria na 4º corda - da Suíte nº 3 em ré - Catálogo de Bach BWV 1068 (arranjo para cordas)Esta peça foi escrita quando Bach estava em Leipzig, é uma das peças mais populares de Bach, que concebeu esta obra para um conjunto de cordas. A música flui naturalmente, um convite à meditação.
Concertos de Brandenburgo - 1 a 6 - catálogo BWV 1046 até 1051Bach conheceu Cristian Ludwig, Margrave de Brandenburgo, aproveitando a oportunidade, Bach solicita uma melhor colocação em Brandenburgo para a melhoria de seus proventos, nesta época ele trabalhava em Cöthem, e a forma de persuadir o Margrave, foi lhe enviando seis suítes orquestrais para mostrar sua habilidade, contudo, não surtiu efeito e ele não consegue o cargo pretendidoConcerto de Brandenburgo nº 5 em ré BWV 1050 - AfettuosoO afettuoso foi escrito exclusivamente para três instrumentos solistas: Cravo, Violino, Flauta. Esta peça é de grande beleza pelo diálogo existente entre os instrumentos solistas. O cravo, nesta peça, faz o baixo contínuo em toda a música

Principais Obras:
Orquestrais :Concertos de Brandenburgo nº 1 a 6, BWV1046-51Suíte nº 1 em dó BWV 1066Suíte nº 2 em si menor BWV1067Suíte nº 3 em ré BWV 1068Suíte nº 4 em ré BWV 1069.Coral:Magnificat em ré BWV 243Paixão segundo São Mateus BWV 244Paixão segundo São João BWV 245Oratório de Natal BWV 248Peças para Teclado:48 Prelúdios e Fugas CBT - BWV 846-93Fantasia e fuga em lá menor BWV904Concerto italianoBWV 971Variações Goldberg BWV 988Peças para Órgão:Fantasia e fuga em lá menor BWV 537Prelúdio e fuga em lá menor BWV 543Tocata e fuga em ré menor BWV565Tocata e fuga em mi BWV 566Música de Câmara:Sonatas para Flauta BWV 1013, 1020,1031 a 1034A arte de fuga BWV 1080Oferenda musical BWV 1079Prelúdios corais:O pequeno livro para órgão BWV 599 a 644.

fonte: geniosmundiais

[ALBUM] GRANDES COMPOSITORES - BEETHOVEN


BEETHOVEN
Grandes Compositores


FAIXAS:
  1. Sonata Claire de Lune
  2. Sinfonia nº 6, em Fá Maior, Opus 68 'Pastoral' Allegretto
  3. Sinfonia nº 5, Ler. Movimento
  4. 9ª Sinfonia em Dó Menor, Opus 125, Adágio Molto e Cantabile
  5. Sonata em Dó Menor (Patética), Adágio Cantabile
  6. Die Ruinen Von Athen (As Ruínas de Atenas)
  7. Para Elisa
  8. O Imperador
  9. 9ª Sinfonia, Presto
  10. Sinfonia nº 4, Opus 60 (Allegro ma non Troppo)

[ARTIGOS] BIOGRAFIA: LUDWIG VAN BEETHOVEN

Ludwig van Beethoven nasceu em 16 de dezembro de 1770, em Bonn, Alemanha. Mas sua ascendência era holandesa: o nome de sua família é derivado do nome de uma aldeia na Holanda, Bettenhoven (canteiro de rabanetes), e tem a partícula van, muito comum em nomes holandeses - não confundir com o nobiliárquico alemão von. O avô do compositor, também Ludwig van Beethoven, contudo, era originário da Bélgica, e a família estava há poucas décadas na Alemanha.

Vovô van Beethoven era músico. Trabalhava como Kappelmeister (diretor de música da corte) do eleitor de Colônia e era um artista respeitado. Seu filho, Johann, que viria a ser o pai de Ludwig, menos talentoso, o seguiu na carreira, mas sem igual êxito. Depois da morte do pai, entregou-se ao alcoolismo, o que traria muitos problemas emocionais ao filho famoso.

Johann percebeu que o pequeno Ludwig (que fora batizado assim em homenagem ao avô) tinha talento incomum para música e tratou de encaminhá-lo à carreira de músico do eleitor. Mas o fez de forma desastrosa. Obrigava o filho a estudar música horas e horas por dia, e não raro o batia. A educação musical de Beethoven tinha aspectos de verdadeira tortura.

Desde os treze anos Ludwig ajudou no sustento da casa, já que o pai afundava-se cada vez mais na bebida. Trabalhava como organista, cravista ensaiador do teatro, músico de orquestra e professor, e assim precocemente assumiu a chefia da família. Era um adolescente introspectivo, tímido e melancólico, freqüentemente imerso em devaneios e "distrações", como seus amigos testemunharam.

Em 1784, Beethoven conheceu um jovem conde, de nome Waldstein, e tornou-se amigo dele. O conde notou o talento do compositor e o enviou para Viena, para que se tornasse aluno de Mozart. Mas tudo leva a crer que Mozart não lhe deu muita atenção, embora reconhecendo seu gênio, e a tentativa de Waldstein não logrou êxito - Beethoven voltou em duas semanas para Bonn.

Em Bonn, começou a fazer cursos de literatura - até para compensar sua falta de estudoo geral, já que saíra da escola com apenas 11 anos - e lá teve seus primeiros contatos com as fervilhantes idéias da Revolução Francesa, que ocorria, com o Aufklärung (Iluminismo) e com o Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto), correntes não menos fervilhantes da literatura alemã, de Goethe e Schiller. Esses ideais tornariam fundamentais na arte de Beethoven.

Apenas em 1792 que Beethoven haveria de partir definitivamente para Viena. Novamente por intermédio do conde Waldstein, dessa vez Ludwig havia sido aceito como aluno de Haydn - ou melhor, "papai Haydn", como o novo pupilo o chamava. A aprendizagem com o velho mestre não foi tão frutífera quanto se esperava. Haydn era afetuoso, mas um tanto descuidado, e Beethoven logo tratou de arranjar aulas com outros professores, para complementar seu estudo.

Seus primeiros anos vienenses foram tranqüilos, com a publicação de seu opus 1, uma coleção de três trios, e a convivência com a sociedade vienense, que lhe fora facilitada pela recomendação de Waldstein. Era um pianista virtuose de sucesso nos meios aristocráticos, e soube cultivar admiradores. Apesar disso, ainda acreditava nos ideais revolucionários franceses.

Então surgiram os primeiros sintomas da grande tragédia beethoveniana - a surdez. Em 1796, na volta de uma turnê, começou a queixar-se, e foi diagnosticada uma congestão dos centros auditivos internos. Tratou-se com médicos e melhorou sua higiene, a fim de recuperar a boa audição que sempre teve, e escondeu o problema de todos o máximo que pôde. Só dez anos depois, em 1806, que revelou o problema, em uma frase anotada nos esboços do Quarteto no. 9: "Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo em tua arte!".

Antes disso, em 1802, Beethoven escreveu o que seria o seu documento mais famoso: o Testamento de Heiligenstadt. Trata-se de uma carta, originalmente destinada aos dois irmãos, mas que nunca foi enviada, onde reflete, desesperado, sobre a tragédia da surdez e sua arte. Ele estava, por recomendação médica, descansando na aldeia de Heiligenstadt, perto de Viena, e teve sua crise mais profunda, quando cogitou seriamente o suicídio. Era um pensamento forte e recorrente. O que o fez mudar de idéia? "Foi a arte, e apenas ela, que me reteve. Ah, parecia-me impossível deixar o mundo antes de ter dado tudo o que ainda germinava em mim!", escreveu na carta.

O resultado é o nascimento do nosso Beethoven, o músico que doou toda sua obra à humanidade. "Divindade, tu vês do alto o fundo de mim mesmo, sabes que o amor pela humanidade e o desejo de fazer o bem habitam-me", continua o Testamento. Para Beethoven, sua música era uma verdadeira missão. A Sinfonia no. 3, Eroica, sua primeira obra monumental, surge em seguida à crise fundamental de Heiligenstadt.

No terreno sentimental, outra carta surge como importante documento histórico: a Carta à Bem-Amada Imortal. Beethoven nunca se casou, e sua vida amorosa foi uma coleção de insucessos e de sentimentos não-correspondidos. Apenas um amor correspondido foi realizado intensamente, e sabemos disso exatamente através dessa carta, escrita em 1812. Nela, o compositor se derrama em apaixonadíssimos sentimentos a uma certa "Bem-Amada Imortal":

"Meu anjo, meu tudo, meu próprio ser! Podes mudar o fato de que és inteiramente minha e eu inteiramente teu? Fica calma, que só contemplando nossa existência com olhos atentos e tranqüilos podemos atingir nosso objetivo de viver juntos. Continua a me amar, não duvida nunca do fidelíssimo coração de teu amado L., eternamente teu, eternamente minha, eternamente nossos".

A identidade da "Bem-Amada Imortal" nunca ficou muito clara e suscitou grande enigma entre os biógrafos de Beethoven. Maynard Solomon, em 1977, após inúmeros estudos, concluiu que ela seria Antonie von Birckenstock, casada com um banqueiro de Frankfurt - seria, portanto, um amor realizado, mas ao mesmo tempo impossível, bem beethoveniano. Ludwig permaneceria solteiro.

Em 1815, seu irmão Karl morreria, deixando um filho de oito anos para ele e a mãe cuidarem. Porém Beethoven nunca aprovou a conduta da mãe dessa criança - também Karl - e lutou na justiça para ser seu único tutor. Foram meses de um desgastante processo judicial que acabou com o ganho de causa dado ao compositor. Agora Beethoven teria que cuidar de uma criança, ele que sempre fora desajeitado com a vida doméstica.

Nos anos seguintes, Beethoven entraria em grande depressão, da qual só sairia em 1819, e de forma exultante. A década seguinte seria um período de supremas obras-primas: as últimas sonatas para piano, as Variações Diabelli, a Missa Solene, a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas.

Foi nessa atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente - pneumonia, além de cirrose e infecção intestinal. No dia 26 de março de 1827, morreria Ludwig van Beethoven - segundo a lenda, levantando o punho em um último combate contra o destino.

Sua Obra
Beethoven é reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo. De fato, ele foi um dos primeiros compositores a dar papel fundamental ao elemento subjetivo na música. "Saída do coração, que chegue ao coração", disse a respeito de uma de suas obras. Toda obra beethoveniana é fruto de sua personalidade sonhadora e melancólica, um tanto épica, verdadeiramente romântica.

Mas ele não abandonou as formas clássicas herdadas de Mozart e de "papai" Haydn. Beethoven soube fazer arte inovadora nos moldes tradicionais, sem os destruir, mas alargando suas fronteiras. Esse processo transfigurador aconteceu gradualmente, e culminou em obras como os últimos quartetos de cordas, radicalmente distantes dos similares de Mozart, por exemplo.

O estilo de Beethoven tem características marcantes: grandes contrastes de dinâmica (pianíssimo x fortíssimo) e de registro (grave x agudo), acordes densos, alterações de compasso, temas curtos e incisivos, vitalidade rítmica e, em obras na forma-sonata, desenvolvimentos longos em detrimento de exposições mais concentradas.

Estudiosos costumam dividir a obra beethoveniana em três fases, seguindo a linha definida pelo musicólogo Wilhelm von Lenz. A primeira daria conta das obras escritas entre 1792 e 1800, ou seja, suas primeiras peças publicadas, já em Viena. Isso incluiria os trios do Opus 1, a Sonata Patética, os dois primeiros concertos para piano e a Primeira Sinfonia, obras ainda tradicionais, mas que já apresentam alguns aspectos pessoais. A segunda fase corresponderia ao período de 1800 a 1814, marcado pelo Testamento de Heiligenstadt e pela Carta à Bem-Amada Imortal - em outras palavras, pela surdez e pelas decepções amorosas. São características dessa fase obras como a Sinfonia Eroica, a Sonata Ao Luar, os dois últimos concertos para piano. A última fase, de 1814 à 1827, ano de sua morte, seria o período das obras monumentais e das grandes inovações: a Nona Sinfonia, a Missa Solene, os últimos quartetos de cordas.

Beethoven se dedicou a todos os gêneros de sua época. Compôs uma ópera, Fidelio, com seu tema tipicamente beethoveniano - fidelidade conjugal e o amor pela liberdade -, música para teatro (destaque para a abertura Egmont), balé (As Criaturas de Prometeu), oratório (Cristo no Monte das Oliveiras), lieder (o ciclo À Bem-Amada Distante é bem representativo), duas missas (entre elas a monumental Missa Solene), variações (as Variações sobre uma Valsa de Diabelli são as mais conhecidas) e obras de forma livre (a Fantasia para Piano, Coro e Orquestra é uma delas).

Porém Beethoven ficaria mais conhecido pelos quatro grandes ciclos dedicados às formas clássicas: as sonatas, os concertos, os quartetos de cordas e, claro, as sinfonias.

As Sonatas
As sonatas para piano - 32 ao todo - foram para Beethoven uma espécie de laboratório, onde fazia experiências que seriam aproveitadas em outras formas. Elas se distribuem ao longo das três fases, mas as da segunda seriam as mais numerosas (dezesseis).

Beethoven fez grandes inovações na estrutura da sonata. Incorporou novas formas (fuga e variação), mudou o número de movimentos e sua ordem (colocou muitas vezes o movimento lento em primeiro lugar), aumentou seu escopo emocional.

Essas sonatas também acompanharam o desenvolvimento técnico do piano no início do século XIX. A princípio, eram destinadas, sem distinção, para o cravo ou para o pianoforte. Somente a partir da opus 53, Waldstein, que Beethoven deixaria claro a instrumentação: pianoforte. Exigente, o compositor costumeiramente ficava irritado com a limitação dos pianos de sua época, tanto que suas últimas cinco sonatas foram compostas especificamente para o mais avançado piano de martelo vienense, o Hammerklavier. A opus 106 ficou justamente conhecida por este nome.

Entre as onze sonatas do primeiro período, a mais conhecida é a opus 13, Patética, com sua introdução dramática e seu clima sombrio (a maior parte de seus temas estão em tom menor).

As sonatas mais conhecidas estão no segundo período - são a opus 27, Ao Luar, a Waldstein e a opus 57, Appassionata. A primeira delas, de modo inovador, inicia-se com um famosíssimo Adagio sostenuto, uma elegia de suave e sombrio romantismo, até hoje um dos trechos mais conhecidos de Beethoven. Já a Waldstein tem apenas dois movimentos rápidos (com uma diminuta ponte em andamento lento entre eles).

Embora mais originais, as sonatas do último período são as menos populares. A opus 106, Hammerklavier, de caráter monumental, é quase uma sinfonia para piano solo. Outras grandes obras-primas são as duas últimas, opus 110 e 111, de caráter quase romântico.

Os Concertos

Beethoven escreveu cinco concertos para piano, um para violino e um tríplice, para violino, violoncelo e piano. Excetuando-se os dois primeiros para piano, todos foram compostos na fase intermediária, onde, de fato, encontra-se a maioria da produção beethoveniana.

Os dois primeiros concertos para piano são bastante característicos da juventude de Beethoven, e devem grande parte de sua linguagem à Mozart. Já o terceiro, composto em 1800, é uma obra de transição. Tem caráter mais sinfônico e é declaradamente sério e pesado, tendo muitas semelhanças com o Concerto no. 24 de Mozart (também escrito na tonalidade de dó menor).

O Concerto no. 4, composto seis anos depois, daria um salto ainda maior. Os movimentos externos são leves e tranqüilos, de profunda beleza e humanidade. Já o movimento central, Andante con moto, alterna o lirismo romântico do piano com intervenções vigorosas da orquestra (aqui reduzida às cordas graves), obtendo um resultado surpreendente até para Beethoven.

O último concerto para piano, conhecido como Imperador, tornaria-se mais célebre. É uma obra majestosa, de concepções grandiosas e de caráter tão sinfônico quanto o terceiro concerto, mas menos trágico.

Para violino, Beethoven escreveu o seu concerto mais popular. Obra belíssima, é dos concertos mais perfeitos já escritos para esse instrumento. Anteriormente, já havia o incluído no Concerto Tríplice, para piano, violino e violoncelo, herdeiro da sinfonia concertante à maneira de Haydn e Mozart e claro precursor do Concerto Duplo de Brahms.

Os Quartetos
Beethoven compôs música de câmara durante toda sua vida, mas a parte fundamental de sua obra neste gênero seria o conjunto dos seis últimos quartetos de cordas.

Eles foram escritos nos últimos anos de vida do compositor e representam o ponto culminante de sua terceira fase de criação. São obras concentradas e profundas, cheias de recursos como a variação e a fuga.

O opus 131 é o mais ambicioso deles. Tem nada menos que sete movimentos, todos encadeados entre si. O primeiro é uma fuga muito lenta e expressiva, o quarto é uma sucessão de sete variações, e o último é um enérgico Allegro, que retoma o tema principal do primeiro. Portanto, apesar de sua grande extensão, é uma obra coesa.

Além deste, são importantes os quartetos opus 133, Grande Fuga, e opus 135.

As Sinfonias
As sinfonias de Beethoven formam a parte mais conhecida de sua obra. São nove ao todo. A maior parte está na fase intermediária de sua criação, exceto a primeira e a última sinfonia. Entretanto, o musicólogo Paul Bekker classifica as sinfonias em dois grupos - as oito primeiras e a Nona. De fato, a Sinfonia Coral é um caso à parte, com sua enorme formação instrumental e o final com coro, até então inédito.

A Primeira Sinfonia, composta nos primeiros anos vienenses do compositor, está fortemente ligada à tradição de Haydn e Mozart. A segunda é uma obra de transição e já apresenta algumas das suas características pessoais.

Beethoven só encontraria sua linguagem sinfônica definitiva na Sinfonia no. 3, Eroica. Planejada para ser uma grande homenagem a Napoleão Bonaparte, que admirava, esta Terceira é uma obra grandiosa, de concepção monumental e temática épica. Porém a dedicatória napoleônica foi retirada quando este coroou-se imperador da França - Beethoven, decepcionado, alterou o programa da obra, incluindo uma marcha fúnebre "à morte de um herói".

A Quarta é uma sinfonia mais relaxada, conhecida por sua longa introdução, quase independente do restante da obra. Já a Quinta é a mais trágica das nove. Dita "do Destino", esta é uma sinfonia que faz a trajetória das trevas (os dois primeiros movimentos) para a luz (os dois últimos), de maneira original, que abriu precedentes na história da música (a Primeira de Brahms, a Segunda de Sibelius).

A Sexta Sinfonia, Pastoral, é outra ousadia. Organizada em cinco movimentos, cada um retratando um aspecto da vida no campo, abriu espaço para as experiências de Liszt e Berlioz no gênero da música programática.

A Sétima ficou famosa pelo seu movimento lento, um Allegretto pouco definido entre o elegíaco e o sombrio, que encantou compositores como Schumann e Wagner. A Oitava é seu par, e tem no terceiro movimento um minueto, o que é novidade - é a única que não tem um scherzo, o substituto beethoveniano do minueto de Haydn e Mozart.

Enfim, a Nona, talvez a obra mais popular de Beethoven. Sua grande atração é o final coral, com texto de Schiller, a Ode à Alegria. É uma obra que marcou época. Sem ela, seria difícil conceber as sinfonias posteriores de Bruckner, Mahler, e até a ópera de Wagner.

"Escutar atrás de si o ressoar dos passos de um gigante". A definição famosa de Brahms da Nona Sinfonia pode ser aplicada igualmente à toda obra beethoveniana, uma das maiores e mais profundamente humanas de toda história da música.

fonte: geniosmundiais

domingo, 16 de junho de 2013

[NOTÍCIAS DIVERSAS] INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O MAIS CULTURA NAS ESCOLAS


Estão abertas as inscrições para o Programa “Mais Cultura nas Escolas”, resultado da parceria MinC e MEC para promover o encontro de iniciativas culturais e escolas públicas de todo o Brasil, democratizar o acesso à cultura e ampliar o repertório cultural de estudantes, professores e comunidades escolares do ensino básico.
Tanto iniciativas culturais como escolas poderão inscrever somente um único projeto, elaborado conjuntamente com um(a) única parceira(o). Poderão inscrever projetos cerca de 34 mil escolas ativas nos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador (MEC) até 2012. As inscrições devem ser feitas até o dia 30 de junho por meio do SIMEC (Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação).
O Programa vai promover o encontro de iniciativas culturais e projetos pedagógicos de escolas públicas de todo o Brasil. Artistas, grupos e mestres de cultura popular e tradicional, arte educadores, cinemas, pontos de cultura, museus, bibliotecas e outras iniciativas culturais agora podem elaborar projetos em parceria com escolas públicas em todo o país, dialogando com seus projetos pedagógicos. Podem participar iniciativas culturais representadas por pessoa física ou jurídica.
Os projetos culturais deverão prever duração entre 6 (seis) e 10 (dez) meses, orientados por eixos temáticos propostos pelo Mais Cultura nas Escolas, voltados, entre outros temas, para a criação e circulação de teatro, audiovisual, música, dança, artes visuais, circo; diálogos com tradições orais, culturas indígenas e cultura afrobrasileira; residência e experimentação artística nas escolas; atividades em museus, pontos de cultura, cinema e outros espaços culturais.
Em 2013, R$ 100 milhões para financiar 5 mil projetos contemplados na primeira fase do programa. Cada um deles receberá valores entre R$ 20 mil e R$ 22 mil, calculados conforme o número de alunos matriculados na escola, que poderão ser gastos também na contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas. Os recursos serão repassados direto às escolas via PDDE/ FNDE (Programa Dinheiro Direto na Escola/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Para maiores informações, acesse:
Resolução FNDE n° 30 de 03/08/2012, disponível em
Lista das escolas participantes e outras informações em
Dúvidas podem ser encaminhadas ao e-mail maisculturanasescolas@cultura.gov.br.

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013