quinta-feira, 16 de agosto de 2012

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

[NOTÍCIAS DIVERSAS] Morre no Rio o flautista Altamiro Carrilho aos 87 anos

Ele estava internado há cerca de um mês em uma clínica em Laranjeiras. Músico foi virtuoso da flauta transversal, com mais de 200 músicas escritas. 

 Morreu na manhã desta quarta-feira (15), no Rio, o flautista Altamiro Carrilho, de 87 anos. Na segunda-feira (13) ele passou mal e foi levado para uma clínica particular em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. A causa da morte ainda não foi divulgada. 

Ainda não há informações sobre o enterro do músico e compositor. Segundo a família, Altamiro esteve internado durante muito tempo com problemas pulmonares, que o deixaram bastante debilitado. 

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital São Lucas, no Rio, Carrilho esteve internado entre 7 e 24 de julho, tendo retornado para um atendimento no dia 27. No mesmo dia, retornou para sua casa. Seu quadro era de neoplasia pulmonar. 

Altamiro foi um virtuoso da flauta transversal, com mais de 200 músicas compostas e mais de uma centena de discos gravados. Filho de Lyra de Aquino Carrilho e do dentista Octacilio Gonçalves Carrilho, o músico tinha sete irmãos, incluindo o também flautista Álvaro Carrilho.


O primeiro disco de Altamiro foi "A bordo do Vera Cruz", de 1949. Nos anos seguintes, gravou trabalhos como "Choros imortais" (1964), "Clássicos do choro" (1979) e "Pixinguinha de novo" (1998). Em 1938, foi membro da Banda Lira de Arion, na qual tocava caixa. Quando passou a tocar flauta, foi destaque do programa de calouros de Ary Barroso. 

Além da música, atou como farmacêutico e comprou uma flauta usada, com a qual começou a ganhar fama entre os apreciadores do choro. Em seu perfil no Twitter, o músico Ed Motta lamentou a morte do veterano flautista. "Altamiro Carrilho RIP [descanse em paz]", escreveu Motta, que também publicou uma foto do álbum "Altamiro Carilho e sua bandinha na TV nº 2", lançado em 1958.


fonte: G1

terça-feira, 14 de agosto de 2012

[VIDEO] MEIN NAME IST BACH (Meu nome é Bach)


Mein Name ist Bach
(Meu nome é Bach)

Em maio de 1747, na cidade de Potsdam, Johann Sebastian Bach, já idoso, chega para assistir ao batizado de seu primeiro neto, Adam, filho de Emanuel. Encontra-se com o príncipe da Prusia Federico II, que era um grande admirador seu e tinha o sonho de tocar uma música junto com ele. Começa então um mútuo conhecimento, em um ambiente onde a música é muito apreciada pela grande maioria das pessoas. Mostrando as relações entre Bach, seus filhos, Frederico (príncipe da Prusia), Amalie (irmã de Frederico), etc. Assim como suas peculiaridades.

trailer:



(torrent)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

[NOTÍCIAS DIVERSAS] BIOGRAFIA - MAESTRO LÁZARO FREIRE

Lázaro Freire Silva
(Por Fábio Freire)

Aos dois dias do mês de novembro 1938 nasce, na cidade de Ipu Lázaro Freire Silva, filho de Maria do Socorro Silva e de José Freire de Sousa, família humilde composta por cinco filhos. Aos oito anos de idade, já carregava a responsabilidade de ajudar os pais com pequenos trabalhos, pois a renda da família era insuficiente.
Sua mãe tinha um grande sonho, pedia a Deus ter um filho músico. Ela recebeu essa graça e seus três filhos homens receberam o dom musical, assim seu pedido foi atendido em dose tripla.
Por circunstâncias do destino, um de seus filhos, Francisco, foi embora para o Rio de Janeiro ficando Lázaro e Antônio Freire. Ingressando na Banda Paroquial da cidade natal, criada pelo Monsenhor Francisco Ferreira de Morais, que tinha como componentes crianças e jovens da cidade de Ipu. 
O objetivo de Monsenhor Morais não era só formar uma banda de música, mas também oportunizar e desenvolver aptidões natas dos ipuenses. Além disso, tinha também interesse de formar profissionais da música, que se dedicassem e se habilitasse para o ofício. Não tardou para se destacar excelentes músicos, dentre os melhores, Lázaro Freire que brilhou tanto, levando sua fama para as outras plagas nas cidades circunvizinhas e região norte e nordeste do Ceara. Lázaro Freire que era um grande articulador, conseguiu levar a banda e conseqüentemente seus músicos para Piauí, Pernambuco e outras.
Abro um parêntese para o saxofonista Francisco Carneiro muito competente que fez parte da corporação do Ceará. A banda Paroquial tinha como Maestro o Mestre Marçal, filho de Tamboril que veio para o Ipu a convite de Monsenhor Morais. Lázaro Freire casou-se aos 21 anos em 1959 com Maria José Sousa e Silva conhecida como (Deu ou Deuzinha). Em 1961 trabalhou em uma fábrica de mosaico que pertencia ao Monsenhor Morais. Também trabalhou na fábrica Piratininga, uma fábrica de algodão que pertencia ao Sr. Abdoral Timbó.
A vocação de Lázaro pela a música era tanta que mesmo trabalhando em outras funções ele ainda encontrava tempo para estudar suas partituras.
Estudou no Ginásio Ipuense hoje conhecido como Colégio Ipuense. Lázaro foi convocado para um concurso de música em Pernambuco a convite de Raimundo do Vale, residente da cidade de Ipu. A prova foi realizada no conservatório de músico; contava-se com a presença de trinta e nove músicos da região do Ceará, Pernambuco e Piauí. Depois da prova os alunos iriam conferir em um quadro o nome dos classificados. Chegando ao local Lázaro só viu seu nome e se entristeceu achando que, por só ter o seu nome, acreditava que ele seria o único que não havia passado. Mas não demorou muito para se surpreender e seus anseios e sonhos... Quando o professor chegou até ele e lhe parabenizou  pelo seu 1º lugar do concurso dando lhe o titulo de “  Maestro Lázaro”.
Na gestão do prefeito da época, Dr.Milton Pereira, Lázaro exercia seu cargo de Maestro e a banda de Música ainda continuava sendo a Banda Paroquial. Depois por decisão do prefeito passou a ser Banda Municipal. E seu trabalho foi se projetando eficientemente em todas as cidades da Zona Norte levando sua cultura musical para outras localidades a convite dos prefeitos das cidades como Ipueiras, Nova Russas, Pires Ferreira, São Benedito, Viçosa, Carnaubal e por fim Poranga. O trabalho do Maestro Lázaro também é encontrado no 23º B.C. de Fortaleza na Polícia do Ceará e em todas as cidades representadas nas pessoas aos excelentes músicos que ele formou.
Lázaro também fez o Hino do Colégio Ipuense com letra de autoria de Monsenhor Morais e música de Maestro Lázaro. Dono de um rico arquivo de dobrado, Hinos, valsas, músicas clássicas, etc. Levou a banda de música de Ipu para muitas apresentações, no desafio, confiante de competir o 1º lugar com bandas de várias, cidades, onde o publico aplaudia de pé, sendo visível a profunda emoção que se apoderava do regente Maestro Lázaro e os integrantes da Banda. Mas o Maestro Lázaro queria ir mais além com a música. Com a ajuda de Monsenhor Morais formaram uma banda instrumental que tinha o nome de “Os Satélites”. Esse nome foi dado pelo o Sr. Vicente Rocha, essa banda deixou de pertencer ao Monsenhor Morais, passando a pertencer ao Maestro Lázaro, que fez dessa banda musical, que mais parecia uma orquestra, o sucesso da época. Dono de umas cinco lojas de vendas de discos distribuídas na cidade de Ipu, Guaraciaba, Varjota e Santa Quitéria. 
Na galeria dos filhos ilustres de Ipu, hoje retrata quem coliografou musicalmente por anos e foi à alegria das festas do nosso Padroeiro o Mártir São Sebastião e do glorioso São Francisco de Assis.
Mas, na sua humildade, não era medalhão que procurava e nem catava elogios. No entanto, era uma cultura palpável e real. Maestro Lázaro foi muito útil a sociedade de Ipu pela vasta e admirável cultura que possuía. 
Maestro Lázaro apenas queria exercer o seu cargo com dignidade e deixou seu trabalho nobremente, no meio da aula de música, em Poranga, no dia 17 de junho de 2003, entre 13h as 14h, vítima de um ataque fulminante do miocárdio, mesmo sendo socorrido até Ipueiras, despediu-se em meio aos instrumentos que alimentavam seu prazer de viver e,  “ TUDO SE FEZ SILÊNCIO “!...
A arte, a cultura Ipuense perdeu um grande artista musical, mas sua marca indelível se eternizou...
Lá no céu a maestria de seu dom está sendo orvalhada pelo nécta de sua mais sublime devoção, a música.


fonte: casadaculturadeipu


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

[NOTÍCIAS DIVERSAS] Morre o maestro Severino Araújo, da Orquestra Tabajara



O maestro Severino Araújo, de 95 anos, que durante 67 anos comandou a Orquestra Tabajara, morreu nesta sexta-feira no Rio, vítima de infecção urinária e consequente falência múltipla dos órgãos. Diabético, ele estava internado desde 20 de julho no Hospital Ipanema Plus, na zona sul. O enterro será sábado, ao meio-dia, no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul).
Criada em 1933, a Tabajara é a mais antiga orquestra de baile do Brasil e continua em atividade. Severino deixou a orquestra em 2005, quando transferiu a função de maestro ao irmão Jaime, saxofonista, hoje com 87 anos. Nascido na cidade pernambucana de Limoeiro em 23 de abril de 1917, filho  do professor de música e regente de banda Cazuzinha, Severino começou a estudar música aos 6 anos e logo demonstrou seu talento. Dono de "ouvido absoluto", aos 8 anos ele já ajudava o pai a dar aulas aos instrumentistas; aos 12 anos dominava instrumentos de sopro e compunha e aos 16 esboçou os primeiros arranjos.
Em 1933 a família se mudou para Ingá, na Paraíba, onde Severino começou a trabalhar profissionalmente como músico. Em 1936 ele foi convidado para tocar na Banda da Polícia de João Pessoa, e em 1937 foi contratado pela Tabajara, criada quatro anos antes. Em 1938 o regente da Tabajara e pianista Luna Freire morreu e Severino foi convidado para substituí-lo.
O maestro foi para o Rio em 1944, e no ano seguinte os demais músicos da Tabajara também se mudaram para a então capital federal, onde a orquestra começou a brilhar nas rádios e nos salões de baile. A Tabajara gravou mais de cem discos, acompanhou os principais artistas brasileiros (Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia), fomentou o talento de muitos músicos (o clarinetista Paulo Moura integrou seus quadros), tocou para presidentes da República (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek) e teve crooners famosos como Jamelão e Elizeth Cardoso.



É com muito pesar que a BMJCS faz esse comunicado