sexta-feira, 8 de junho de 2012

Secult assina termo de cessão com os projetos contemplados no Edital Alberto Nepomuceno

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará assina termo de cessão dos projetos contemplados no Edital Alberto Nepomuceno, nesta terça feira, 06 de junho. O Edital contemplou o total de 75 Projetos Culturais, sendo 4 de Fortaleza e 71 do interior do Estado, distribuídos em 52 Municípios e atendendo as 14 Macrorregiões do Estado do Ceará.
Fruto da parceria com a Fundação Nacional de Artes-Funarte/ MinC e Secretaria da Receita Federal / Ministério da Fazenda, o Edital, está direcionado à pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, que já exerçam atividades culturais a mais de 2 anos e pessoas jurídicas que também que já desenvolvem projetos culturais envolvendo atividades com violão.
O objetivo do Edital é ceder kits compostos de 10(dez) violões e 1(hum) aparelho de DVD a cada projeto habilitado. Do total de 71 Projetos Contemplados, 17 foram de projetos públicos realizados por Prefeituras e 54 Projetos foram de Ongs.
De acordo com o secretário, Francisco Pinheiro, o Edital é uma forma de dar continuidade a iniciativa pioneira do músico cearense Alberto de Nepomuceno, que no início do século XX quebrou paradigmas e democratizou o ensino desse instrumento, fortalecendo assim o desenvolvimento da música popular brasileira, afirma ainda que, o Edital, reforça a política cearense de democratização e acesso às políticas culturais.
A política do Edital Alberto de Nepomuceno visa evidenciar a riqueza da diversidade da atuação das entidades participantes, abrangendo projetos inovadores e atendendo públicos como moradores de assentamentos e jovens em processos de reabilitação química, além de despertar cada vez mais uma consciência crítica e estética por meio da música, ampliando os horizontes de vida desses jovens
Alberto Nepomuceno
Natural de Fortaleza, com sólida formação europeia e atuação nas áreas de composição, instrumentista, pianista e organista, além de maestro, Alberto Nepomuceno é considerado o “Pai” do nacionalismo musical brasilero, no que diz respeito à música de concerto.
Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada e em 1908 convidou Catulo da Paixão Cearense para realizar um concerto de violão no Auditório do Instituto Nacional de Música, feito este para muitos considerado impossível. À época o violão, era considerado um instrumento maldito e ter sido levado para um salão de elite, causou grande ojeriza e revolta aos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento “um acinte àquele templo da arte”.

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